quarta-feira, abril 30, 2008

Diz-se

Um "stand-up comedian" dizia qualquer coisa do género: "O meu filho, a única prova viva de que estive na terra".

Misturar isso com um curso de direito probatório deveria ser o cume do interesse, palavra que as constituições não definem.

Seja como for, a marca na terra, ainda que leve, pouco profunda, é sempre dada por aquilo que soubemos dar ao próximo, rectior, à proxima.
Se bem que um filho ajuda.

Equivalências, Frequências e tantas outras "ências"

Apesar de simples, há conversas virtuais que têm todo o significado do mundo.
Falar de família, culinária, de qualquer coisa, é sinónimo de cumplicidade e amizade.
Vale por muitos minutos de conversa de chacha com qualquer outra pessoa.
Claramente, não se trata de outra pessoa.
Trata-se da pessoa.

O revigorante, a amizade, o bálsamo.

Obrigado

Notas Breves

Só é possível notar o fim do amor quando se assiste ao monumento fenomenal que é o desprezo. Falo daquele desprezo em que nada do que o antigo parceiro, ou actual, faça trás qualquer relevo à vida. Nada. Podia matar-se, podia andar com 30, não havia um segundo a perder com um "nada".
Perceber que os factos "relevam" e dispertam sentimentos é prova de qualquer coisa.

Mas, agora que penso nisso, podem ser prova de outras coisas, não tão boas.

Afinal, percebo o mesmo de tudo como no início destas linhas.

Notas Breves

Só é possível notar o fim do amor quando se assiste ao monumento feno

sexta-feira, abril 25, 2008

25 de Abril

A data é histórica.
Naquela noite em que o mundo tinha que ser mudado, de facto, mudou. Naquelas horas em que o clima era quente, apareceu uma brisa de mudança. Venceu o Bem.
Rodeado de forças contrárias, prevaleceu aquilo que tinha de ser.
Foi.
Naquela noite, beijei-a, toquei-lhe, fiz-lhe apenas uma pergunta, pergunta cuja resposta chegava (e chegará) para toda uma vida de economia comum, de projectos com pernas, de resultados dignos de encherem o olhos e colocarem um sorriso na cara, na nossa cara.
Há 11 meses, revolucionava-se a vida de um ser condenado a perpétua ditadura da solidão. Aquele golpe naquele estado digno de inexistência efectuou-se. Tomou-se de assalto um coração empedernido, uma alma egoista, purgaram-se os chibos da boa vontade: emergiu a vontade, enquanto elemento central de comando da vida.
Caiu o regime que se assemelhava ao seguro.
Nasceu um Estado em que vale a pena seguir.

Obrigado.

domingo, abril 20, 2008

Retorno às Origens



Começou assim. Há provas, mais propriamente fotográficas, de que estive lá.

Valeu muito.

Não se compara ouvir música de uma gravação e ouvi-la ao vivo. Grandes músicos, grandes profissionais, em que só faltou a voz do passado para que o Ramalhete fosse superior.
Ficou-se pelo perfeito.

Numa Tour Europeia que acabou ontem, manteve-se o calor de quem acompanhava ali ao pé. Hoje continuam sonhos que se concretizaram, em parte, na noite de ontem.

Valeu muito.

quinta-feira, abril 17, 2008

Excepção Dilatória

Falta um pressuposto processual: competência.
Está em falta.
Dá nulidade.

Sanável?

Só se não for absoluta...

terça-feira, abril 15, 2008

A Intermitência da Frequência

Está o tocar o "Bad". Estranhamente, só percebo versos soltos da música.

Tem uma palavra que me é especialmente querida: "If".
Conjugando música e literatura virtual, há pouco li uma definição de história bastante completa. Completa como nunca terei visto: "uma merda a seguir à outra".

Aos 22 anos, entendo qual é o grande problema da humanidade: não pode voltar atrás. Se pudesse, nada estaria mal. Só morria quem teria de morrer, vítima de homicídio, bem entendido; os erros médicos eram ocultados; as experiências científicas seriam uma maravilha, sem erro, haveria a tentativa, não haveria a consumação do fracasso; No fundo, nada estaria mal. Errar não tinha qualquer significado. Para quê ter? Na prática, ele não existia. Falhou-se, volta-se ao início, como se daquele primeiro dia se tratasse.

Errar trás consequências. Errar implica danos. Danos próprios, danos colaterais, patrimoniais, morais, emergentes, morte.
Como tudo, errar pode ter a vertente positiva: ainda que implique dano, ensina. Ensina que não se volta a ir por ali, ensina que há mais uma coisa que devemos evitar, contrariando princípios que impliquem a aceitação de tudo o que não nos feriu, ou terceiros.

Se é verdade que "não temos mais começos", ao menos que se tirem lições importantes do erro. Dele dependemos para crescer.

Dependemos dele para tudo, sobretudo para esquecer o "se".

domingo, abril 06, 2008

Suspensão

Este espaço encontra-se suspenso até que o autor volte aos célebres tempos de fossa.
Prevê-se que suceda, novamente, no periodo de 30 de Abril até 15 de Maio.
Até lá, visitem coisas melhores, que por cá está em modo de piloto automático.

Um grande Bem-Hajam e até já