quinta-feira, junho 25, 2009

Retratos 25

São imagens de um dia que pode ser considerado como dos melhores de sempre.
A viagem foi a Alfama, passando por tantos outros sitios, uns repetidos outros por explorar e descobrir.






Aqui, é clara a ressaca do momento alto da cidade de Lisboa: a noite de St.António. Ainda por limpar, é certo, o charme não escapa.



A cada beco, a cada esquina, um silêncio ia morrendo a cada palavra de algum habitante. A cidade está envelhecida, mas a falta da juventude de outrora não impede o convívio e uma boa conversa.



O explendor é o maior. Ainda que a falta de perícia do fotógrafo seja evidente, deixem que diga que impressiona visitar cada rua e viela. Há todo um património sociológico em cada palavra amiga, em cada expressão e café. Tudo em Lisboa respira.



Tudo isto não faz sentido a não ser...a não ser que seja partilhado. A não ser que haja alguém tão próximo que permita degustar e provar aquilo que provamos.
Na verdade, passam 25 meses desde o dia 25 essencial na existência. Mais do que nascer, o autor completou-se.
A mágia do sentimento misturou-se com a força de uma capital.


Obrigado.

quarta-feira, junho 17, 2009

Tou um lírico de trazer por casa.
Por hoje, chega.

A Economia

A esta hora, há um conjunto de programas no ar a versarem sobre economia.
Aparentemente, o pessoal sabedo que fala.
Penso mesmo que o que está a ser dito em Português teria uma ar muito mais acertivo e correcto em Inglês ou mesmo Polaco.

Na verdade, aposto que há pessoal com fome.
Não daquela que se tem entre o almoço e o jantar.

Aos poucos, a religião faz sentido: há algo de reconfortante em saber que estes trastes terão um lugarzinho no inferno.

Infelizmente, para o autor do blog isso faz tanto sentido como uma viola num enterro.
Diz que vem um Chileno para o Sporting.

De facto, do Chile podemos contar com boas postas de pescada para filetes.
E jogadores?
Durante os últimos minutos tenho estado a escrever.
Há que não levar a forma demasiado a sério.
Também não se dê importância ao conteúdo.
Na verdade, só deste post para a frente é que a coisa se resolve.
Madaleno cumpriu a obrigação a que estava adstricta.
Fiel ao dever, como sempre, exonerou-se de qualquer responsabilidade e entregou os exames que lhe competia corrigir.
Já não deve nada a ninguém.
Provavelmente fará umas orais. Se alguém tiver azar, ainda lhe tocará corrigir uns exames em Julho. Todavia, o que se quer salientar é que já não lhe cabe dizer qual é classificação final de um aluno aquela cadeira.
Sócrates vai repetir a maioria absoluta.
Havia ali um sorriso.

Depois da pergunta fatal como o destino (Dúvidas?), eis que os olhos brilhavam e o sorriso tomava o rosto anteriormente sério.
A certa altura do caminho tortuoso que leva alguns anos a trilhar, pede-se que falemos da boa fé. Não da tutela da confiança. Não da materialidade subjacente. Isso é saber de mais.
Quer-se de menos.
Ali quando faltarem 10 minutos para que a ordem de entrega seja proferida, é suposto que falemos dos agentes da administração pública. É suposto dizer que há qualquer coisa que os vicula, um artigozinho qualquer.
Por outro lado, se dissermos o que é o interesse superior da criança, não estaremos a contribuir para a aprovação de uma cadeira de direito da familia.

Porque não interessa aplicar um regime.
Muito menos importa que até se saiba a matéria que é suposto saber.

Importa ter nascido como a Professora Eunice.
Importa ser a Maya e perceber que a Roda da Fortuna, o Dependurado e a Morte significam qualquer coisa a roçar o científico.

segunda-feira, junho 08, 2009

Eis uma bem reboscada:

Nunca serei um Gordon Brown.

quinta-feira, junho 04, 2009

Ora, voltando ao texto...

Sirvo-me disto para dizer o mesmo de sempre.

A Lei Fundamental costumava ser minha amiga.

Moral da história: Os Romanos é que tinham razão.