sexta-feira, abril 30, 2010

Hit do Momento



Eis a descoberta de uma grande amiga. (Bons tempos em que escrevias, miúda)
Na verdade, ainda que exagerem na parte dos assaltos, há que transigir em muito.
Desde imagens do quotidiano diário, até memórias de um passado não muito distante, está cá tudo.
Palpita-me que vou ouvir isto vezes e vezes...

segunda-feira, abril 26, 2010

O que só prova que o cavalheiro é muito profissional.

Como se vê pela gravura junta.

Sono

Estou com sono.
Tudo o que penso, só penso porque tenho sono.

Dá asneira ter sono.
Com efeito, já tinha dado conta disto tudo se não tivesse...sono.

Na minha cabeça, lutas marxistas, derrube do grande capital, expulsão das ordens opressoras.

Contra quem?

Marxistas, grandes capitalistas, ordens opressoras.

Ter sono é isto mesmo: lembrar-me do que sou, mas sobretudo, daquilo que não sou.

Possivelmente, daquilo que nunca serei.

(Bolas, tou mesmo deprimido, minto, ensonado)

domingo, abril 25, 2010

O meu (imensamente modesto) contributo para assinalar uma das melhores datas de sempre...



Claro que não era vivo quando tudo aconteceu.
Evidentemente que não vivi numa época anterior e, na prática, não tenho termo de comparação.
Não é menos verdade que nunca comi dejectos e sei que os odeio.
Perceber que hoje somos e estamos melhor é saber que valeu a pena.

quinta-feira, abril 22, 2010

Sempre ele, mas, acima de tudo, sempre Ela!

Um mimo, a fazer lembrar os tempos em que o mesmo perguntava quid juris se o presidente da AAFDL fosse apanhado a ter relações com uma menor.
Sempre na berra, o cavalheiro. Sempre na ordem do dia.

domingo, abril 11, 2010

A respeito do sobrenatural

Tenho um livro das respostas.

Pensa-se na pergunta, coloca-se a mão em cima do livro, pensa-se na pergunta por 10 segundos, aproxiamadamente, abre-se, folheia-se até à página que terá a resposta e lê-se.

Hoje fiz duas vezes a mesma pergunta.

1ª Resposta: Vai ficar desiludido.

2ª Resposta: Terá de tomar a iniciativa.

Começo a acreditar. É que ambas fazem sentido e, mais ainda, não se anulam, antes complementam-se!

quinta-feira, abril 08, 2010

As hipóteses ou simples desejos reprimidos pela moral e bons costumes

Supondo (só supondo)...

"- Bem, agora que chegámos ao fim destas sessões, gostaria de ouvir as vossas opiniões sobre as mesmas. Vamos começar por si, que esteve sempre tão bem e tão segura.
- Bom, sr.Professor, eu adorei, aprendi imenso, foi óptimo, foram os meus seminários preferidos, e espero que a tese tenha a ver com isto, porque eu sinto a vocação. Obrigado por todo o apoio, dos senhores professores e dos colegas.
- Ah, obrigado! Foi sempre um prazer ouvi-la. Faz-me lembrar uma história com o (...) em que ele estava a dar uma aula e, quando acabou, veio ter comigo e perguntou se queria ir jogar bridge. Eu, na altura, não jogava bridge, nem sabia bem o que isso era, lá fui...e olhe, foi até hoje. Você faz-me lembrar esse professor, que só me levou por bons caminhos e sempre disse qualquer coisa de útil. Bom, de um lado completamente oposto, ahahahaha, temos aqui o lev davidovich, diga lá de sua justiça!
- Bom, a honestidade intelectual lá me obriga a dizer que foram seminários onde tive efectivamente de puxar pela cabeça, mas cumpre ser sincero: foram ataques permanentes ao ego, à pessoa e às palavras. Nunca na vida terei visto tanto enxovalho. Felizmente, tão depressa era eu o visado pelas críticas pessoais, como certos e determinados professores, designadamente, outros que regem uma cadeira que aparenta ser por si ambicionada. Aí, tudo igual. Agora, felizmente que têm ambos uma carreira universitária, uma melhor que outra, convenha-se, porque as relações humanas, o respeito básico e tudo o que pode caracterizar a decência está em falta, se não mesmo perdido para todo o sempre. Termino o que aqui digo com votos dos maiores sucessos. Não para mim, claro, que depois de tudo dito, a penalização, oportunamente, virá. Digo para o vosso futuro. Não o perspectivo brilhante, nem especialmente feliz."

Supondo (esta já mais possível e até mesmo já agendada),

"- Queria dar-lhe uma palavrinha, posso entrar?
- Sim, sim, entra! Diz!
- Bom, tendo em conta a entrevista e o que me disse nela, só posso concluir que o trabalho não foi suficiente. Na verdade, pensei que haveria uma evolução, da minha parte, naturalmente, no que toca a este mundo que descubro todos os dias.
- Ahn?
- Tenho mesmo de perceber, e percebo, que, aqui, só um estorvo, mais que um contributo. Mais uma despesa e fonte de preocupações, miúdas claro, que pode bem ser dispensada. O que quero dizer é que vou sair daqui, deste edificio, desta companhia.
- Hmmm...
- Há episódios que não consigo contornar, há atitudes suas que não são suportáveis, não sei mesmo até que ponto não terá havido falta de respeito, pelo menos, intelectual. Percebi que, numa primeira fase, a qualidade, volume e exigência do trabalho teriam que ser menores. Não o contesto. Acontece que passo aqui 10 horas do meu dia, ainda que com um pequeno intervalo. Não estando cá todos os dias da semana, isso não lhe pareceu ser impeditivo do que quer que seja. Hoje, com um cartãozinho azul, tenho exactamente o mesmo estatuto de há 8 meses. Não evolui, não regredi, estou na mesma. Daqui retiro que não percebo nada disto, que não sou preciso, que não faço a diferença, nem sequer consigo contar para a estabilidade. É frustrante e, francamente, pensei que fosse diferente trabalhar consigo. Afinal de contas, e isto que fique bem esclarecido, não lhe imputo seja o que for. De resto, já lhe disse que não é certo que me tenha faltado ao respeito. Acontece que, quando me vejo enquanto problema, torna-se fácil resolver, resolver-me.
Aceite a minha saída, guardarei boas memórias, suas e do resto."

Humor mais negro não há

Um futuro grande (enorme) pianista.